Os dez princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg.
O desafio de criar os filhos tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisadas. Foram tantas e tão diversas as receitas surgidas ao longo dos últimos anos que os pais, ao fim e ao cabo, ficaram desnorteados.
Afinal, o que funciona? Existem fórmulas que se aplicadas com critério, vão criar ambiente favorável para os filhos se tornarem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes?
O psicólogo Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos E.U.A, acredita ter encontrado um denominador na quase infindável bateria de pesquisas e reflexões entre pais e filhos. Num esforço extraordinário de síntese de meio século de pesquisas comportamentais, Steinberg resumiu em dez princípios básicos toda a gama de atitude e reações que os pais devem se condicionar a ter em relação aos filhos.
Parece simples demais, mas por trás desse enunciado ergue-se uma das mais consistentes propostas de educação surgida nos últimos anos:
1. As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos. Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.
2. Demonstre afeto incondicional pelo seu filho. Isso não o tornará mimado. É muito saudável abraçar e beijar os filhos, independentemente da idade.
3. Envolva-se com a vida de seu filho. A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool, delinquência e gravidez precoce.
4. Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento. A técnica que funciona em certa idade é um desastre em outra.
5. Estabeleça regras e limites desde cedo. Com o tempo, eles ajudam o seu filho a administrar o seu próprio comportamento.
6. Encoraje o seu filho a se tornar independente. Muitos pais, erroneamente, associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.
7. Seja coerente. Se as regras do jogo mudam a cada dia, ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais, não da criança.
8. Evite castigos físicos e agressões verbais. A punição é necessária, mas acompanhada de violência ela tem efeito nocivo a curto e à longo prazo.
9. Explique as suas decisões e ouça o ponto de vista do seu filho. Ele aceitará as suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.
10. Trate seu filho com respeito. A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.
Fonte: https://www.pensarcontemporaneo.com/
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