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Confira dicas para enfrentar a reprovação sem traumas.

  • Foto do escritor: Ana Rita Bordin Cardoso
    Ana Rita Bordin Cardoso
  • 2 de out. de 2019
  • 3 min de leitura

Um dos maiores tormentos na vida de um aluno é a ameaça de reprovação. Perder um ano inteiro de estudos pode significar um trauma para o seu futuro tanto dentro quanto fora da instituição de ensino.

Apesar de fazer parte da trajetória escolar, lidar com esse tipo de obstáculo, é importante que ele conte com o apoio da família. Junto à escola, os pais devem buscar alternativas com o intuito de auxiliar o estudante nas suas necessidades.

Especialista em psicologia da educação, o professor do programa de mestrado e doutorado da Universidade Católica de Brasília (UCB) Célio da Cunha destaca que a reprovação deve ser tratada pelos pais como um fenômeno natural. “O ser humano aprende de formas diferentes. Alguns com mais e outros com menos facilidade. Portanto, punir demasiadamente o filho não resolve nada”, afirma.

“É claro que a família deve ter uma conversa com o objetivo de cobrar mais responsabilidade do estudante, mas também é necessário que ela se mobilize e faça o que estiver ao seu alcance para ajudar aquela criança ou adolescente”, aponta o especialista.

De acordo com Célio, sempre que o aluno encontrar dificuldades, professores, orientadores, monitores pedagógicos e pais devem se antecipar e adotar mecanismos que contribuam para otimizar a aprendizagem dele.

“A escola tem que ser uma instituição protetora. Montar um projeto pedagógico específico para este aluno pode evitar uma iminente reprovação, além de colaborar para o que ele precisa naquela etapa da educação. Muitas vezes, um acompanhamento individual, com o estudante sendo estimulado e incentivado, surte efeitos bastante positivos”.

Tranquilidade

A reprovação pode ser evitada a partir dessas intervenções pedagógicas. “Com um plano de estudos e trabalho pelo estudante, sua família e a escola, a aprendizagem flui tranquilamente, evitando sentimentos de ansiedade e desprazer. Mas é importante destacar que não se trata de ajuda para ele ‘passar de ano’, mas para aprender o que for necessário para prosseguir os estudos.”

Troca de escola

Uma das medidas imediatas da família diante da reprovação do filho é mudar a instituição de ensino onde ele estudará no ano letivo seguinte. A decisão, no entanto, deve ser tomada visando a recuperação do aluno, e não como uma forma de puni-lo pelo seu baixo desempenho na escola. “A reação da família deve ser de cautela, porque, na realidade, o aluno está sendo reprovado em um sistema ultrapassado de educação. A pressão não é boa e pode gerar consequências para o futuro desse estudante. A troca de colégio deve ser pensada em último caso, com evidências de que vai gerar melhorias, e não perdas”.

Antes de tudo, os pais devem analisar se o atual colégio onde o filho está matriculado conta com um ambiente que contribua para a sua aprendizagem. “A escola tem que entender o perfil dos seus alunos, e não tratá-los como se todos fossem iguais. Cada um tem a sua potencialidade. A socialização é diversificada, assim como a empatia com os professores.”

O colégio deve se abrir para que a família possa acompanhar o desenvolvimento do filho. Esgotadas as possibilidades da instituição de ensino visando a recuperação do estudante, ou caso a escola não tenha a proposta pedagógica ideal para o aluno, a mudança é a melhor opção.

"A troca de colégio deve ser pensada em último caso, com evidências de que vai gerar melhorias, e não perdas”

Veja orientações para lidar com o momento da reprovação

Ação imediata

Assim que os professores perceberem as necessidades dos estudantes, eles devem agir imediatamente para auxiliá-los. As intervenções podem acontecer durante a aula ou em outros momentos.

Reforço

Se o aluno tem dificuldade em alguma matéria, a escola pode providenciar aulas de reforço. Às vezes, ele não acompanha a matéria da maneira certa, mas, com o suporte de um professor mais experiente, o seu rendimento pode melhorar.

Última alternativa

A escola deve evitar a reprovação por todos os meios. No entanto, quando não for mais possível, o diálogo com a família, no intuito de verificar o porquê de o estudante estar mal, é indispensável.

Plano de estudos

Para que não haja pressão sobre o estudante, o que poderá impedi-lo de aprender e de ter prazer com as atividades escolares, um plano de estudos e trabalho precisa ser organizado por ele, os pais e o colégio.

Atividades prazerosas

Arranjos colaborativos são bem-vindos. Nada de imposição e medo. Crianças e jovens sentem mais prazer com as atividades realizadas fora da escola e necessitam de apoio para resolver o que os incomoda.

Transição na hora certa

Mudar de escola nem sempre dá certo. As decisões devem ser compartilhadas. Família e escola têm de andar de mãos dadas, assim como os estudantes devem presenciar, acompanhar e participar das decisões que envolvem o seu futuro.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/Augusto Fernandes


 
 
 

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Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

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