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3 sinais de que seu filho é uma criança ansiosa.

A gente sabe que você só quer o melhor para o seu filho. Você quer que ele seja saudável, forte, curioso e um milhão de outras coisas positivas. Mas o que fazer quando suspeita que seu filho esteja respondendo de forma estranha as tarefas do dia a dia? Rebecca Brown, escritora do site PopSugar, listrou três sinais de que seu filho talvez esteja sofrendo de ansiedade.

Não apenas quantidades “normais” de ansiedade (como algum nervosismo por causa da volta às aulas), mas o suficiente para começar a chamar sua atenção e fazer você questionar se é hora de consultar um terapeuta ou um psicólogo infantil.

Como pode ser um desafio para a maioria das pessoas – e muito menos para uma criança – descrever como é ter pensamentos ansiosos, Rebecca procurou a Dra. Kirsten Cullen Sharma, psicóloga clínica e neuropsicóloga de Nova York, para essa orientação.

Embora existam vários comportamentos associados à ansiedade, aqui estão três grandes sinais que Kirsten considera um alerta para procurar um especialista.

1. A CRIANÇA SÓ DIZ COISAS NEGATIVAS

O seu filho se envolve em muita conversa negativa e sempre sente que não é bom nas coisas, como trabalho escolar, esportes ou atividades similares? A neuropsicóloga afirma que não é uma indicação clara, mas você precisa prestar atenção. A crença em pensamentos negativos (ex. “Eu nunca passarei no teste porque sou muito ruim em matemática”) pode afetar a autoestima e levar a questões maiores, como a ansiedade.

2. A CRIANÇA ESTÁ SEMPRE PREOCUPADA

“A ansiedade se apresenta de diferentes formas. Às vezes como preocupações, insegurança, medos excessivos e problemas para se relacionar”.

Dê uma olhada nos tipos de coisas sobre as quais seu filho está preocupado e a gravidade dessas preocupações. Isso está impedindo-o de interagir com as pessoas? Ele está evitando certas atividades escolares porque está preocupado demais? Ou preocupado com o que as outras crianças podem pensar dele? Tenha em mente que é saudável se preocupar com certas coisas, então você terá que usar o bom senso. “Em muitos casos, sentir-se ansioso ou nervoso é normal”, explica Kirsten.

3. A CRIANÇA TEM DIFICULDADE DE SE RELACIONAR COM AMIGOS E FICAR LONGE DE VOCÊ

“Quando a criança fica ansiosa sobre uma festa do pijama, por exemplo, é provável que você perceba que ela também tem outras preocupações ou desconfortos”. “Reflita para ver se seu filho não gosta da brincadeira ou se está preocupado com o fato de ter que se relacionar ou porque terá que ficar longe de você”.

Isso não é algo que deve ser forçado, no entanto “é importante tomar decisões sobre festas do pijama, e outras situações que provocam ansiedade, com base sobre onde a criança está e como acontece a crise de ansiedade“. Segundo Kirsten, se eles podem tolerar o sofrimento e trabalhar com isso, isso pode ser muito útil. Mas colocando uma criança em uma situação em que eles ficarão inundados de ansiedade pode ser prejudicial. Na dúvida procure um especialista.

A ansiedade é uma das patologias psiquiátricas mais comuns nas crianças, atrás apenas dos Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e de conduta. Cerca de 10% dos pequenos sofre de algum transtorno ansioso, e cinco em cada dez passarão por algum episódio depressivo por causa dela. É necessário estar atento, também, à ansiedade que não chega a ser um transtorno, mas que traz sofrimentos e prejuízos cotidianos, como diminuição da autoestima.

Fonte: https://paisefilhos.uol.com.br

https://saude.abril.com.br


Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

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