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Obesidade infantil preocupa pais.


Dizer que uma criança é “fofinha” pode não ser considerado educado. Em tempos de ditadura da magreza e em meio à crianças que se alimentam cada vez pior, a obesidade infantil se tornou tema importante nas rodas de conversa de mães, pais, médicos e professores.

Para ajudar os pequenos a resistirem às tentações impostas pela mídia, já que mais de 50% das propagandas veiculadas em canais infantis estimulam a ingestão de alimentos industrializados, é preciso ensinar, desde o princípio, a importância de uma alimentação saudável.

Levar a criança para o supermercado e mostrar como escolher o melhor alimento, dar preferência a comidas feitas em casa e sempre frescas, além de limitar porções de doces e salgadinhos são boas formas de minimizar o problema. Crianças obesas sofrem consequências tanto psicológicas quanto físicas, já que a gordura em excesso causa ansiedade e isolamento, além de problemas nas articulações, coração, pele, entre outros.

É importante também incentivar a prática de exercícios físicos e tentar fazer com que o momento as refeições seja “sagrado” e aconteça apenas na mesa, e não em frente à computadores ou televisões. Aqui vai algumas dicas para evitar a armadilha do efeito sanfona, emagrece-engorda.

DICAS

* Tente comer as refeições dentro das horas normais e a longo prazo poderá ter ganhar menos calorias. Algum tipo de exercício, como 20 minutos de caminhada, é fundamental. Comer mais e menos atividade física são as principais causas da obesidade. A genética é também uma causa da obesidade.

*Fuja das dietas drásticas e sem orientação de especialistas. O ‘tiro sai pela culatra’. Ou seja, volta a engordar tudo de novo e mais um pouco. O fast food, como sanduíches, salgadinhos e outros, alimentam mal e, por outro lado, têm tantas calorias quando uma refeição habitual.

Pesquisas indicam que a percentagem de crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesos é agora mais alta do que nunca. E, como se não bastasse a obesidade ser, por si mesmo, uma doença, acarreta outras como a diabetes tipo 2 e hipertensão em populações cada vez mais jovens.

O excesso de peso também privilegia a manifestação da asma moderada à severa, além de complicações ortopédicas, já que em idade de crescimento os ossos e cartilagens não são suficientemente fortes para suportar o excesso de peso.

Outros incômodos que podem ocorrer por conta do sobrepeso são a apneia – a respiração para durante o sono – ocorrência que atinge em torno de 7% das crianças obesas. Fora esses inconvenientes à saúde, a obesidade também é responsável por grave problema social devido ao preconceito.

Fonte: www.obesidadeinfantil.org

http://www.radiocoracao.org/


Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

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