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Como lidar com os alunos mais difíceis?


Os professores eficazes ao mesmo tempo em que ensinam, incentivam e são amigos, sabem que castigos e repreensões na maioria das vezes surtem efeito contrário.

Porém em alguns momentos os ânimos se exaltam por vários fatores, principalmente o mau comportamento.

Sendo assim, tenha a sabedoria recolhida de professores experientes em mente:

1 Respire fundo e tente manter a calma.

É natural ser superado pela frustração, ressentimento e raiva. Quando você está fora de si, se torna menos racional, e sua agitação pode afetar diretamente o comportamento dos alunos.

2Pensar de forma positiva e evitar não perder a postura na frente dos alunos.

Quando a irritação bater reconheça que você precisa de tempo para pensar, por isso tenha sempre uma garrafa de água por perto, um gole é suficiente para repensar algumas ideias e ações.

3 – Deixe claro que o seu desagrado está relacionado à atitude e não a pessoa.

Use frases do tipo “gosto muito de você mais tal comportamento é inaceitável”.

4Pergunte o porquê do comportamento do aluno.

Enfatize que o único prejudicado com o mau comportamento é o próprio aluno, mas mantenha uma voz serena, não dê motivos para ele.

5 Não envergonhe o aluno.

Cuidado para não colocar o aluno em uma situação embaraçosa, de forma que ele se sinta ofendido a ponto de querer revidar a ofensa. Converse com ele de forma que toda a turma preste a atenção sobre suas atitudes.

6 – Tente prever situações.

Se o aluno já vem dando sinais que vai incomodar, chame ele em particular para uma conversa e exponha suas atitudes, mas não deixe de incentivar mudanças.

7 – Mande mensagens.

Nas suas avaliações coloque frases sobre o bom comportamento, isto fará com que os alunos pensem sobre o sentido delas.

8 – Seja gentil.

Aproxime-se destes alunos e perceba quais são as suas dificuldades. Mostre para eles que você se preocupa com suas vidas.

9 – Trate todos os alunos com respeito e educação.

Não demonstre mais atenção para certos alunos.

10 – Ouça o que eles têm a dizer.

Incentive os alunos a falar seus sentimentos e preocupações.

11 – Seja um exemplo.

Mostre-se organizado em sala de aula, tendo sempre a mão seu material e sua programação para a aula.

12 – Converse com os alunos sobre mau comportamento.

Peça para eles definirem e dar exemplos de mau comportamento. Em seguida peça também quais são as consequências do mau comportamento.

13 – Esteja ciente das diferenças culturais.

Por exemplo, um estudante que olha para o chão, enquanto você falar com ele ou ela seria visto como desafiador em algumas culturas e respeitoso em outros.

14 – Evite que se forme “panelinhas”.

Quando fizer trabalhos em grupo faça sempre escolha de equipes diferentes, trabalhe comportamentos antissociais.

15 – Ensine a base do bom relacionamento

Ensine aos alunos as competências pessoais e sociais como comunicar, ouvir, ajudar, e de partilha, por exemplo.

16 – Sobrevivência acadêmicas

Ensine aos alunos habilidades de sobrevivência acadêmicas, como prestar atenção, seguindo as instruções, pedir ajuda quando eles realmente precisam, e oferecendo-se para responder.

17 – Evite rotular os alunos.

Não chame ninguém de chato ou bagunceiro, em vez disso descreva o comportamento como “positivo”, “aceitável”, ou “inaceitável”.

18 – Valorize o bom aluno

Reconheça os acertos e as boas atitudes.

19 – Não dê muita importância para fatos isolados.

Um olhar, uma pergunta dirigida, ou a sua proximidade pode ser suficiente para impedir o mau comportamento.

20 – Seja rápido

Quando identificar um início de mau comportamento, repreenda caso necessário, mas não interrompa a aula.

21 – Tente entender o porquê do mau comportamento.

Algumas vezes o mau comportamento pode ser advindo de uma morte, divórcio, novo bebê, dificuldade de aprendizagem, ou alguma outra experiência ruim.

Falando com os pais ou responsáveis do aluno você pode lançar uma luz sobre as causas subjacentes e ajudá-lo a desenvolver a amizade através da compreensão.

22 – Estabeleça uma meta.

Se a situação entre você e o aluno não melhorar depois de dois ou três meses de seu melhor esforço, pode ser hora de recomendar um teste profissional, psicológico, psicopedagógico ou educacional. Alguns problemas são muito complexos e além de seu controle.

"Que tal olhar para cada comportamento inadequado dos alunos como oportunidades de perceber novos conteúdos atitudinais que precisam ser trabalhados?'

FONTE: http://educadorvc.com.br

http://www.conversaemacao.com.br


Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

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