top of page

Como corrigir os erros de escrita de seu filho/aluno ?


A correção se define pelo momento de aprendizagem em que os alunos estão.

É algo relacionado a qualquer situação de aprendizagem, o que varia é como ela é compreendida pelo professor, ele a realiza durante a própria situação de produção, levantando questões que ajudem o aluno a perceber certas incorreções ou simplesmente apontando diretamente uma incorreção que, segundo sua avaliação, o aluno possa reconhecer, aproveitando a informação que lhe está sendo oferecida.

A intervenção adequada é aquela que a ajuda a transformar suas idéias sobre a escrita, isto é, aquela em que o professor cria situações nas quais ela possa pôr em jogo sua hipótese sobre a escrita.

Dicas de como fazer a correção :

  1. Assinalar as palavras incorretas no texto, registrando-as corretamente abaixo do texto, na ordem de ocorrência dos erros, o aluno apaga o erro e escreve a palavra corretamente;

  2. Assinalar os erros à margem da linha em que estes ocorreram e registra essas palavras corretamente abaixo do texto, na ordem de ocorrência, o aluno procura as palavras erradas na linha e corrige-as;

  3. assinalar as palavras incorretas no texto do aluno, registrando-as abaixo do texto em ordem alfabética;

  4. Assinalar as palavras incorretas nos textos dos alunos, mas não as registra abaixo do texto; anote os erros de todos os alunos e registre-os na lousa em ordem alfabética, os alunos consultam a lista e fazem a correção;

  5. Assinalar as palavras incorretas no texto dos alunos e pedir que procurem no dicionário, para corrigi-las.

Em cada situação há várias formas de fazer o aluno saber o que errou, onde errou, por que errou, de maneira a ajudá-lo a avançar.

É preciso que a correção seja informativa para o aluno e o instrumentalize para superar as dificuldades.

Por meio do erro do aluno, o educador vai identificar o que o aluno já sabe e o que pode vir a saber sobre o conteúdo em estudo e reconstruir o conhecimento a partir dele.

Diagnosticar a origem do erro não é uma tarefa fácil, requer dedicação e paciência por parte do professor para analisar o aluno como um ser complexo.

“Os erros são fontes inesgotáveis da aprendizagem. É o saber que vem dos próprios erros” Barrios (2002, p.73).


Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

Posts Recentes
bottom of page