Distúrbio do Processamento Auditivo Central. A pessoa ouve, mas não consegue interpretar os sons.
- Ana Rita Bordin Cardoso
- 24 de jul. de 2017
- 1 min de leitura

O transtorno afeta a capacidade de compreensão do indivíduo. A pessoa detecta os sons normalmente, mas não os interpreta, é como se fossem apenas ruídos. Quando relegados à própria sorte, a alfabetização não é bem-sucedida, porque os alunos não entendem o que o professor fala, não são capazes de escrever, interpretar textos e compreender o enunciado de problemas.
Pode ser provocado por múltiplas causas, as mais comuns são os problemas de origem genética, lesões cerebrais por anóxia ou traumatismo craniano, além da presença de outros distúrbios neurológicos e atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento natural do cérebro. A maior parte dos diagnósticos da doença costuma ser feita em crianças e idosos.
Alguns sinais importantes: Dificuldade de aprendizagem; Dificuldade de memorização e desatenção; Cansaço rápido e agitação ao assistir aulas; Dificuldade para ouvir e prestar atenção em lugares barulhentos; Necessidade constante de pedir para repetir; Parece não ouvir/entender bem; Demora para escutar e/ou compreender o que foi dito; Dificuldade em conversas com muitas pessoas ao mesmo tempo; Dificuldade para localizar de onde o som está vindo; Dificuldade para realizar uma sequência de tarefas que lhe foi solicitada; Dificuldade para entender conceitos abstratos.
Muitas vezes por falta de conhecimento dos profissionais da área da educação, as crianças que apresentam manifestações de desordens de processamento auditivo central, são confundidas como sendo crianças disléxicas ou com distúrbio de aprendizagem.
Uma avaliação específica do processamento auditivo é realizada por um fonoaudiólogo. Passando por um processo de reeducação, os alunos desenvolvem rotas alternativas de aprendizado.
Comentarios