Escolas e professores estão preparados para a inclusão?
A educação inclusiva vem buscando seu espaço para garantir a toda criança o direito à educação, sendo que as escola têm e precisam adaptar os seus espaços físicos, currículos, reavaliar seus métodos e suas técnicas, reorientar seus recursos pedagógicos e organizar-se de maneira específica de tal forma que atenda satisfatoriamente a todas as necessidades especiais e individuais de seus alunos.
Diante dessa perspectiva torna-se necessário repensar o modelo de escola que está inserido nesse contexto.
A formação do professor deve estar associada a uma prática reflexiva e mudanças de postura. Muitos ainda não receberam a capacitação necessária e ainda recebem o portador de necessidades especiais apenas como integrante para socialização, sem levar em conta as capacidades desse aluno. Educadoras, como muitas outras, que não tiveram, em sua formação inicial, disciplinas ou conteúdos de educação especial, mas isso, ao contrário de se interpor como obstáculo, deve levá-las ao desafio, a ir à luta. É interessante reconhecer que o exercício de olhar para dentro de si, de repensar-se enquanto profissional, expor seus sentimentos, fazer saber que às vezes se sente sozinha, literalmente perdida, revela a condição humana de eterno aprendiz.
O professor sente-se capaz de enxergar e entender as diferenças individuais, assumindo a necessidade de um tempo mais amplo de formação dos sujeitos, procurando uma conexão entre os tempos escolares e os tempos da formação humana, ressaltando a importância de uma inversão de centralidade da escola: os alunos e não mais os conteúdos, passam a ser o centro de toda a organização escolar. Elaborar currículos, segundo Glat e Oliveira (2003, p.9).
Para que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, ou seja, abertas à diversidade, há que se reverter o modo de pensar, e de fazer educa-ação nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no ensino fundamental. Entre outras inovações, a inclusão implica também em uma outra fusão, a do ensino regular com o especial e em opções alternativas /aumentativas da qualidade de ensino para os aprendizes em geral. (BELISÁRIO,2005)
Ações que respeitem às necessidades individuais de cada aluno; sobre a importância da participação das famílias e da sociedade, no processo de transformação de nossas escolas, em sistemas educacionais inclusivos.
E você? Acredita que a inclusão está sendo garantida?
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