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"Avaliar não para classificar, para rotular, mas para promover alternativas".

Ao avaliarmos os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem vamos encontrar diversas categorias. Haverá aqueles que necessitam da intervenção psicopedagógica ou psicológica. Dessa forma a avaliação torna-se um elemento muito importante para traçarmos o caminho a seguir.

É comum prestarmos mais atenção às dificuldades, pois elas saltam aos olhos com muito mais evidências que as potencialidades. Podemos começar a pensar sobre a dificuldade de aprendizagem pelos acertos dos alunos. Assim, experimentando alguns sucessos, podemos abrir uma porta para a construção de um vínculo positivo.

A aprendizagem precisa ser significativa para que aconteça, o aluno aprende um conteúdo quando é capaz de compreendê-lo. A capacidade de pensar ou raciocinar não é inata (que nasce com o indivíduo), as funções cognitivas não se desenvolvem se não forem objeto de treino sistemático e de mediatização contínua desde a educação pré-escolar até à universidade.

Torna-se necessário procurar compreender os problemas de aprendizagem não sobre o que se está fazendo, mas sim sobre como se está fazendo.


Ana Rita Bordin Cardoso

Psicopedagoga clínica com Pós-Graduação em Educação Especial e Neuropsicopedagogia

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